Tragédia e limites do “iliberalismo”
Governos iliberais desprezam a inteligência e a cultura, atraem colaboradores que aceitam, sem dilemas morais, o papel de subalternos silentes do chefe.
Governos iliberais desprezam a inteligência e a cultura, atraem colaboradores que aceitam, sem dilemas morais, o papel de subalternos silentes do chefe.
No atual clima de desgaste institucional, conflito entre os Poderes e ameaças golpistas, a defesa da democracia é mais relevante do que a viabilização deste ou daquele candidato
A guerra de Putin acentua as dificuldades da globalização. Força os Estados a cuidarem mais de si mesmos, a se voltarem para dentro, a se protegerem. Mostra um Brasil despreparado.
A democracia representativa está com dificuldade de acompanhar as mudanças aceleradas da vida moderna.
O futuro não está dado. Apenas com uma democracia revigorada será possível pensar em um Estado que defina políticas estratégicas para o País
O cenário não é otimista. Mas é em situações de dificuldade que a capacidade de reação dos humanos se manifesta, como luta pela vida, pela liberdade, pela democracia.
Os democratas têm de saber usar a inteligência política para desenhar um caminho unitário que os projetará como construtores do futuro.
Um presidente desqualificado como estadista, que não governa e se dedica a agitar as águas em benefício próprio, indica que o País está entregue a si próprio, obrigado a extrair o máximo de suas forças para seguir em frente.