Educação e Cultura

O horror de Chernobyl, das telas à reflexão

Série da HBO é um convite para que se reflita sobre a disseminação das usinas movidas a urânio e fissão, que fazem o mundo flutuar sobre um vulcão que, por falha técnica ou humana, pode exterminar a vida na Terra.  Fala de uma catástrofe russa, mas diz respeito a todos nós.

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O bode expiatório

Os ataques a Gramsci e ao “marxismo cultural” apoiam-se na superficialidade e na estigmatização. Não desejam fomentar qualquer debate. Levam ao empobrecimento da democracia e do diálogo público. Capturado pela insanidade por ele mesmo criada, o governo Bolsonaro entrega-se ao frenesi ideológico

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O ano de Marx

O antimarxismo dos nossos dias não conhece Marx, não leu seus livros nem as análises de seus intérpretes. É pura ideologia, que opera por sobre a espuma levantada pela circulação das ideias marxistas e pelas disputas ideológicas em torno delas. O que lhe falta de rigor filosófico e conhecimento histórico é compensado por uma combatividade histriônica que pouco se importa com o que Marx realmente disse ou com o significado de suas proposições.

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A reflexão política de Luiz Werneck Vianna

Em seu novo livro, o sociólogo nos convida a pensar sobre os efeitos que a “estatalização” teve na vida brasileira. A centralidade do Estado modelou a modernização e prolongou a subalternização das classes populares. Não foi organizada tão-somente pelas elites dominantes, mas também pelos atores que buscaram se apresentar como expressão da esquerda. A tutela do povo combinou-se ou com o autoritarismo dos tempos da ditadura, ou com políticas de clientela e assistencialismo em tempos de democracia.

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As duas mortes de Stalin

O stalinismo foi muito além de Stalin: espalhou-se por vários setores da esquerda, formando uma cultura resiliente, que em nome do combate ao anticomunismo faz vistas grossas ao que houve de ditadura na era stalinista ou tenta justificá-la.

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O perigo gramsciano-marxista e a esquerda

Não faz sentido supor que a esquerda seja toda ela dominada pelo marxismo ou pelas ideias de Gramsci. Falar que o marxismo domina a universidade cria um fantasma e atribui a ele problemas cuja origem está em outros fatores.

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O “golpe” como disciplina universitária

O debate de temas políticos é corriqueiro e saudável nas universidades. Há que se estudar o processo que levou ao afastamento de Dilma Rousseff. O perrengue só surgiu porque associou-se ao impeachment a palavra “golpe”, o que sugeriu um alinhamento automático às diretrizes das oposições petistas e lulistas. E porque um ministro invadiu seara que não lhe cabe. Alimentou-se, assim, uma fogueira que, a essa altura, já deveria estar apagada.

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Oliveiros S. Ferreira (1929-2017), um professor que fez a diferença

Oliveiros não foi autor de “achados” ou um prisioneiro de modas e consensos fáceis. Muito ao contrário. Sua vigorosa interpretação do Brasil apoiou-se na reiteração coerente de algumas cláusulas pétreas: o Estado, a necessidade da ordem, o poder como posse de almas e recursos materiais, a dimensão psicossocial dos fatos políticos, o valor da ação organizada, o projeto nacional, a relevância da geopolítica e da sociologia.

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