
Um país sem elites
O Brasil não reconhece mais a si próprio, não consegue compreender a profundidade das mudanças em curso e não faz escolhas inteligentes
O Brasil não reconhece mais a si próprio, não consegue compreender a profundidade das mudanças em curso e não faz escolhas inteligentes
A radicalização identitária desafia a democracia, pois dificulta a construção de consensos e entendimentos.
As redes formam bolhas autorreferidas e espalham fumaça. Mas nos ajudam a conhecer coisas e pessoas, a obter informações, a descobrir espaços de interação. Somos nós que nos perdemos nelas e não as aproveitamos.
2024 foi um ano pesado. Podemos esperar um 2025 mais leve e democrático? Como neutralizar as tendências sombrias que se anunciam para o futuro?
Estamos em uma batalha que continuará a ser travada no tempo que se abre à nossa frente. A IA não será a única a responder pela construção do futuro.
Há épocas mais abertas e outras mais fechadas ao novo. O mundo atual, com suas revoluções incessantes nos diversos planos da vida, fez da novidade algo mais forte do que o novo.
Aos 101 anos, Edgar Morin nos ensina a “não ignorar as nossas ignorâncias”. Ele fala para os povos do mundo e, portanto, também fala conosco, brasileiros.
A democracia representativa está com dificuldade de acompanhar as mudanças aceleradas da vida moderna.