
Bolsonaro no túnel do tempo
Na ONU, presidente brasileiro falou para seus eleitores e para os ‘nacionalistas iliberais’ de outros países
Na ONU, presidente brasileiro falou para seus eleitores e para os ‘nacionalistas iliberais’ de outros países
Seria mais adequado e mais inteligente que Bolsonaro cuidasse dos assuntos nacionais em vez de meter o bedelho onde não é chamado
Criado por um grupo de cientistas em 1947, o Doomsday Clock assinala o perigo de uma catástrofe mundial em decorrência de ameaças várias. Quando mais próximo da meia-noite, maior o perigo.
Faltam prudência e sentido estratégico, sobra desejo de ‘mudar tudo o que está aí’. A política externa pode derivar para a manifestação ideológica de um antiglobalismo retórico e subordinado ao trumpismo.
Não se trata de “fazer autocrítica” ou pedir desculpas pelos erros cometidos. Mas de mostrar humildade e intenção sincera de contribuir para que os democratas se aproximem entre si e deixem de ser combatidos como inimigos
Ele não é “o” liberalismo, mas uma versão conservadora do liberalismo. Quer mais mercado e pouco Estado, Posicionado no terreno da democracia, expressa a direita civilizada, aberta ao diálogo e ao debate de ideias.
A Revolução Russa é parte da História dos nossos tempos. Ignorá-la ou desprezá-la em nome de uma polarização com a esquerda e o comunismo é expressão não só de intolerância, mas de regressismo intelectual.
Macron foge das rotulações ideológicas, mas suas propostas econômicas são liberais. Vangloria-se de incorporar “o melhor da esquerda, o melhor da direita e o melhor do centro”. Costuma se apresentar como “social-liberal”, dizendo-se disposto a reformar o sistema de proteção social francês sem alterar sua generosidade. Seu programa e seu posicionamento, porém, são confusos.