
A frente em favor de Haddad
Não se trata de “fazer autocrítica” ou pedir desculpas pelos erros cometidos. Mas de mostrar humildade e intenção sincera de contribuir para que os democratas se aproximem entre si e deixem de ser combatidos como inimigos

Não se trata de “fazer autocrítica” ou pedir desculpas pelos erros cometidos. Mas de mostrar humildade e intenção sincera de contribuir para que os democratas se aproximem entre si e deixem de ser combatidos como inimigos

O próximo ciclo governamental será de reorganização e reconstrução. Necessitará de inteligência técnica, serenidade, sabedoria política e capacidade de comunicação. No Estado e na sociedade.

A renovação que veio com a onda conservadora foi uma dança das cadeiras: a elite política trocou de pele e circulou. Ela não pode, porém, ser desprezada, para o bem e para o mal.

A pregação bolsonariana valeu-se da efervescência de certas vertentes que agitaram os rios subterrâneos da sociedade. Soube perceber o efeito político-eleitoral delas e as manipulou com eficácia.

Espaço há, mas é estreito e está congestionado. Para Ciro Gomes, terceiro colocado nas pesquisas de intenção de voto, é o passo derradeiro. Se der

Não houve esforço pedagógico das campanhas para chamar os cidadãos a um voto qualificado. Arrastada pelos embates políticos, pelos conflitos morais, pela recessão econômica e pelas mudanças no mundo do emprego, a sociedade ficou desorientada.

Não chamar as coisas pelo verdadeiro nome é um erro grosseiro, que só faz gerar confusão. O revisionismo do Presidente do STF carece de fundamentação e lógica.

A direita extrema e a radicalização da esquerda encurralaram a esquerda moderada – social-democrática, reformista, socialista, liberal-socialista –, impedindo-a de marcar posição. O desentendimento e a intolerância aumentaram