
Dilemas e desafios pós-eleitorais
Em São Paulo, esquerda e direita ficaram nos bastidores, esmagadas pela baixaria que dominou o primeiro turno e se estendeu ao segundo.
Descubra esse livro inteiramente dedicado a examinar os temas e problemas atuais, da ascensão da extrema direita ao populismo, da vida digital ao identitarismo
Numa dinâmica e instigante conversa, publicada no canal de Risério no Youtube, o antropólogo e o sociólogo discutem as principais questões da agenda política e cultural contemporânea.

Em São Paulo, esquerda e direita ficaram nos bastidores, esmagadas pela baixaria que dominou o primeiro turno e se estendeu ao segundo.

Campanha eleitoral em São Paulo deixou a cidade de lado, em que pesem os esforços de Tabata Amaral

Ele se move pelas sendas complicadas da razão, recusando a manipulação das emoções que políticos e governantes fazem, sobretudo em períodos eleitorais

Fraudes podem ser ostensivas, mas também podem ser praticadas de forma ‘discreta’: mentiras, fuga do debate público, ausência de programas e intenções. Sempre são hostis à democracia

Posição do partido é a manifestação de uma visão regressista e alheia ao que ocorre no mundo atual

A sensação que se tem é de que não há avanços, porque a energia se desperdiça na negação que um polo faz do outro

Junho foi um mês ruim para o governo. Não por ter ele acumulado derrotas ou sofrido um assédio vencedor da extrema direita. Mas sim porque

Havendo vontade política, mobilização e engajamento coletivo é possível mudar a rota e abrir caminho para formas de vida menos agressivas

O País estacionou. Não voltará a caminhar sem um projeto de governo e com uma lógica política vivida somente como contraposição mal qualificada entre esquerda e direita. Há mais coisas no céu do que aviões de combate.

Empreendimentos imobiliários atormentam São Paulo. Não obedecem nem sequer aos ‘Parâmetros de incomodidade por zona’ e desprezam o interesse dos cidadãos. É como se a vida transcorresse em uma zona de guerra.

Há épocas mais abertas e outras mais fechadas ao novo. O mundo atual, com suas revoluções incessantes nos diversos planos da vida, fez da novidade algo mais forte do que o novo.

Homenageá-lo hoje é manter viva a memória de um combativo, erudito, generoso e indignado intelectual, que olhou um país desigual, injusto e violento como o Brasil com lucidez e esperança