
Tragédias em série
O Brasil carrega nas costas o fardo da improvisação e do desleixo. Talvez sempre tenha sido assim, mas é inegável que a a situação piorou na medida em fomos ingressando na era planetária da complexidade estrutural e do “risco”
O Brasil carrega nas costas o fardo da improvisação e do desleixo. Talvez sempre tenha sido assim, mas é inegável que a a situação piorou na medida em fomos ingressando na era planetária da complexidade estrutural e do “risco”
O mais importante não foi a eleição de Davi Alcolumbre para presidir o Senado. Foi a qualidade do processo. Como se se estivesse em um circo, houve de tudo mostrando um padrão político lamentável.
Criado por um grupo de cientistas em 1947, o Doomsday Clock assinala o perigo de uma catástrofe mundial em decorrência de ameaças várias. Quando mais próximo da meia-noite, maior o perigo.
Passados 27 dias de sua posse, o governo Bolsonaro não mostrou ter uma alma. Falta-lhe quase tudo: programa, projeto de País, discurso, comunicação, temperança, conhecimento do terreno, prudência, capacidade de articulação, quadros técnicos e políticos competentes.
Os ataques a Gramsci e ao “marxismo cultural” apoiam-se na superficialidade e na estigmatização. Não desejam fomentar qualquer debate. Levam ao empobrecimento da democracia e do diálogo público. Capturado pela insanidade por ele mesmo criada, o governo Bolsonaro entrega-se ao frenesi ideológico
Para as forças democráticas, a ideia de “centro” é preciosa, mas precisa ser qualificada com rigor. Sem isso, dificilmente exibirá face rejuvenescida e não conseguirá se desvencilhar do que já se tentou fazer no passado, sem grande sucesso. Terá reduzido poder de sedução
A proposta quer agitar e intimidar. Sua intenção é polarizar e dividir os ambientes escolares, jogando a direita contra a esquerda, alunos contra professores, estigmatizando uns e outros, gerando pânico e insegurança. A ideia é desorganizar o ambiente escolar e desencadear uma sistemática de censura e perseguição.
Uma nova política externa deveria se apoiar no que serviu de base para a construção do Estado nacional, não no desejo de contrastar as diretrizes que imputa a seus adversários. Sem isso, desorganizará a diplomacia e deixará de defender o país