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As ruas de abril

Se alguma mobilização popular quiser ser vitoriosa no Brasil ela terá de ir além de Lula. Terá de se por com clareza o tema da corrupção e dos males que acarreta para a democracia, a questão da impunidade dos poderosos – de todos eles, da esquerda à direita –, a questão do valor da Constituição e das instituições dedicadas à sua defesa e interpretação, como é o caso do STF.

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A democracia desafiada

O país conhece inédita elevação da temperatura política. O período pré-eleitoral turbina tudo, mas também há coisas mais profundas e perturbadoras por baixo dele. Deste subsolo tóxico sobem gases que envenenam o debate político e desafiam a democracia, arrastando as eleições para uma zona de risco.

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O Leviatã em coma

Ao olhar para o Estado, os cidadãos ficam ressabiados e inseguros. O Leviatã simplesmente parece em coma. Da Presidência da República ao Legislativo, passando pelo Judiciário, sucede-se o mesmo quadro: cabeças batendo entre si, mediocridade generalizada, reações adaptativas e defensivas, uma recorrente demonstração de que ninguém sabe bem que direção tomar.

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Turbulências tucanas

Dória não é o “culpado” por ter feito as coisas chegarem a esse ponto. Ele simplesmente se aproveitou das fendas que passaram a ser exibidas pelas fortalezas partidárias. Entrou com tudo no PSDB, expondo a fragilidade de sua estrutura e a baixa convicção programática da militância.

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A impunidade que não se pode aceitar

Quem matou e quem mandou matar Marielle? A impunidade não pode protegê-los. A comunidade política brasileira, as redes sociais, a opinião pública, simplesmente não aceitarão que se finja que nada aconteceu ou que o acontecido é banal. Não é. Há milícias envolvidas, mas ainda não se sabe quem as integra, se há fardas ou somente capuzes. Sabe-se, porém, que a política e a criminalidade nunca andaram de braços tão dados como agora. No Rio de Janeiro, mas não somente lá.

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Gramsci, a esquerda e os conservadores

Enxovalhar Gramsci não ajuda a disseminar racionalidade democrática e tolerância, pois se baseia em falseamentos e simplificações que criam ilusões e atrapalham a convivência política entre os que pensam de forma diferente.

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Onze candidatos e nenhuma ideia

Ninguém se preocupa com o quadro e todos correm rumo ao precipício, que fica sempre mais próximo. Cada candidato faz de conta que o problema não é com ele, mas com os outros, sempre tidos e havidos como “inimigos”.

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Idiossincrasias partidárias à esquerda

Todo partido político tem suas idiossincrasias e suas manias. Os de esquerda, porém, levam isso ao paroxismo, talvez porque sejam os que vivem com maior intensidade e dedicação o problema da organização.

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