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Depois do julgamento

O desfecho do julgamento de Lula não gera mais indecisão do que já se tinha. Ao contrário, pode levar à recuperação de uma racionalidade reformadora – típica do reformismo democrático — que estava perdida. Não retira credibilidade do processo eleitoral de 2018: pode valorizar as escolhas eleitorais, chamar os cidadãos para a esfera pública e instituir uma relação de novo tipo com o Estado e a comunidade política.

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Um julgamento para flertar com a História

A melhor condenação que Lula poderia receber seria mesmo nas urnas: o povo desconstruindo o mito, mostrando ter assimilado a mensagem da Lava Jato, fazendo livremente suas escolhas. Mas, caso venha a concorrer estando condenado judicialmente, o precedente mostrará que a Justiça não tem força moral e institucional para controlar os demais poderes, que não há mais o império da lei, que a própria lei não vale para todos.

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Liberalismos

Manifesto de empresário que defende discurso liberal na economia e conservadorismo nos costumes confunde a opinião pública e trava a evolução do liberalismo político.

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A esquerda que não merecemos ter

A convicção cega embota as mentes, a superficialidade do diagnóstico agita, mas não consegue esclarecer nem ativar um verdadeiro programa de luta e transformação. Vai-se por inércia, repetindo chavões e slogans fáceis, que se derramam como água, a um ponto em que tudo se converte em senso comum.

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Lula, entre slogans, caravanas e estandartes

Lula não é mais nem menos inocente do que muitos outros políticos brasileiros. Integra uma classe que aprendeu a fazer política num sistema corrompido que terminou por formatá-la e devorá-la. Não é melhor nem pior.

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Mais encontros que desencontros

Que venha 2018, com todos os encontros que desejarmos. Que saibamos enfrentar com coragem e dignidade os encontros difíceis, inesperados ou inevitáveis. E que sobretudo consigamos encontrar e valorizar os encontros de que mais necessitamos.
Feliz ano novo, galera!

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A polarização está na política

A linguagem do ódio atiçou o conflito social, fazendo com que ele derivasse para a baixaria cívica e a ignorância política. Formou uma cultura para si. Educou militantes e cidadãos, encontrou teóricos para justificá-la e impulsioná-la, misturou-se com as narrativas da “luta de classes” a ponto de esvaziar de sentido esse conceito.

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Anitta e os corpos que fazem política

O jogo de imagens insinua, mas pouco esclarece. Não convida a que se mudem comportamentos, antes incentiva a que se disseminem os que estão dados ou em constituição. Não é pedagógico. Mas questiona, provoca, sugere. Nele, os corpos femininos proclamam independência e transgridem. É um Brasil que está sendo narrado, pedindo passagem.

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