
O dramático desafio educacional
A alfabetização funcional pesa como um rochedo nas costas do País, cuja população, para piorar, não se dá conta disso.
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A alfabetização funcional pesa como um rochedo nas costas do País, cuja população, para piorar, não se dá conta disso.
Governantes podem ir à guerra para obter apoio interno ou recuperar o apoio perdido. Podem se cercar de fanáticos fundamentalistas, tão malignos quanto os piores terroristas e, assim, incorporarem a ideia de “se querem a paz, façam a guerra”.
Discurso de Lula na ONU mostrou que há amplo espaço para a vigência de uma política externa equilibrada e propositiva, ajudando a formar consensos de que tanto necessitamos.
A falta de uma força democrática organizada é prejudicial à sociedade e ao governo Lula, que poderia estar instalado no Planalto com muito mais folga e sentido de projeto
Quando o equilíbrio falta, o conflito se converte em polarização paralisante, crises se sucedem sem solução, criando condições para a emergência de lideranças autoritárias, salvadores da pátria, tida como ameaçada.
A democracia digital não soterra a democracia nem tem como curar suas imperfeições. É um vetor de reorganização, que não dispensa a presença dos democratas.
No atual quadro político, há muita “guerra cultural” e muita ênfase nas diferenças, mas falta uma ideia compartilhada de país.
No atual cenário internacional, um país como o Brasil precisa se movimentar com largueza de visão e flexibilidade. Sua política externa está obrigada a dialogar com todos, sem inflexões atabalhoadas ou preferências ideológicas.
O anticomunismo tem funcionado, entre nós, como combustível para diferentes modalidades de autoritarismo: um expediente tosco, cômodo e conveniente para contestar o sistema democrático
O novo governo nasceu minoritário nas instituições, com estreita maioria eleitoral e pouca folga para compor uma forte base de apoio. Precisa matar um leão a cada dia.
O governo precisa se empenhar na formação de uma base democrática de sustentação na sociedade e no Congresso. Que não será, por óbvio, a que se formou para eleger Arthur Lira, que só o apoiará se for cevada com muitos favores.
A terra ainda treme. Além da tensão inerente ao pós-golpe, há as sequelas do período Bolsonaro e a necessidade premente de que o governo mostre a que veio.