
A luta de Ciro Gomes contra os dragões da maldade
Candidato do PDT combate a polarização, propondo-se a mudar o modelo econômico e o modelo de governança política
Os partidos políticos vêm representando, ao longo da história, os principais canais institucionais que moldam, dão forma e sentido ao poder político, ponto fulcral nas democracias representativas. Neste artigo publicado na Revista Será?, busco incorporar as mudanças estruturais e seu impacto no lugar dos partidos na democracia representativa, para compreender suas possibilidades de futuro. Continuarão a existir partidos políticos como usinas de ideias e programas ou estão eles destinados a desaparecer? Que mudanças deverão sofrer para voltar a contribuir para a qualificação da democracia?
Candidato do PDT combate a polarização, propondo-se a mudar o modelo econômico e o modelo de governança política
Fluente e com domínio de cena, a presidenciável quer mostrar que uma candidata mulher pode fazer diferente desde logo no terreno das palavras, a indicar que sua postura, caso se torne presidente, será comunicativa e aberta ao diálogo
Aos 101 anos, Edgar Morin nos ensina a “não ignorar as nossas ignorâncias”. Ele fala para os povos do mundo e, portanto, também fala conosco, brasileiros.
Sente-se no ar o cheiro fétido de um golpe. Um golpe sem projeto, sem atores vigorosos, sem vergonha na cara, sem futuro.
Dizer que a posse de armas letais é o que faz os cidadãos serem “livres” é rasgar a bandeira da liberdade, da fraternidade e da igualdade. É instituir o império dos mais fortes.
Candidatos como Simone Tebet e Ciro Gomes cumprem papel fundamental: dão chance a que o debate se qualifique e o centro político se mostre mais progressista.
Governos iliberais desprezam a inteligência e a cultura, atraem colaboradores que aceitam, sem dilemas morais, o papel de subalternos silentes do chefe.
Quanto mais o centro democrático e a esquerda demorarem para se entender, mais trunfos encherão o cofrinho bolsonarista
No atual clima de desgaste institucional, conflito entre os Poderes e ameaças golpistas, a defesa da democracia é mais relevante do que a viabilização deste ou daquele candidato
O jogo já está sendo jogado desde o ano passado, mas agora é como se começasse um segundo tempo na competição
A guerra de Putin acentua as dificuldades da globalização. Força os Estados a cuidarem mais de si mesmos, a se voltarem para dentro, a se protegerem. Mostra um Brasil despreparado.
Aliança do ex-governador paulista com Lula é um sinal positivo, mas carrega incógnitas que precisam ser respondidas