Parados no tempo
O País estacionou. Não voltará a caminhar sem um projeto de governo e com uma lógica política vivida somente como contraposição mal qualificada entre esquerda e direita. Há mais coisas no céu do que aviões de combate.
O País estacionou. Não voltará a caminhar sem um projeto de governo e com uma lógica política vivida somente como contraposição mal qualificada entre esquerda e direita. Há mais coisas no céu do que aviões de combate.
Empreendimentos imobiliários atormentam São Paulo. Não obedecem nem sequer aos ‘Parâmetros de incomodidade por zona’ e desprezam o interesse dos cidadãos. É como se a vida transcorresse em uma zona de guerra.
Há épocas mais abertas e outras mais fechadas ao novo. O mundo atual, com suas revoluções incessantes nos diversos planos da vida, fez da novidade algo mais forte do que o novo.
Homenageá-lo hoje é manter viva a memória de um combativo, erudito, generoso e indignado intelectual, que olhou um país desigual, injusto e violento como o Brasil com lucidez e esperança
As correntes democráticas progressistas não interpretam as circunstâncias concretas em que se vive e, com isso, deixam de oferecer aos diferentes grupos sociais parâmetros de atuação, aí incluídas uma cultura com que compreender o mundo e uma visão renovada da própria democracia.
A cidade está politicamente estraçalhada, com problemas graves de gestão e sem um Plano Diretor abraçado pela população.
Intelectuais como o filósofo José Aluysio Reis de Andrade (1929-2023) tornaram-se exceções na universidade produtivista dos dias atuais
Numa condição histórica marcada pela inovação tecnológica e por abalos que sacodem a organização social, é espantoso que nossos políticos ainda atuem com os olhos para trás, incapazes de alcançar consensos e formular uma ideia de Nação.