
Liberalismos
Manifesto de empresário que defende discurso liberal na economia e conservadorismo nos costumes confunde a opinião pública e trava a evolução do liberalismo político.
Descubra esse livro inteiramente dedicado a examinar os temas e problemas atuais, da ascensão da extrema direita ao populismo, da vida digital ao identitarismo
Numa dinâmica e instigante conversa, publicada no canal de Risério no Youtube, o antropólogo e o sociólogo discutem as principais questões da agenda política e cultural contemporânea.

Manifesto de empresário que defende discurso liberal na economia e conservadorismo nos costumes confunde a opinião pública e trava a evolução do liberalismo político.

A convicção cega embota as mentes, a superficialidade do diagnóstico agita, mas não consegue esclarecer nem ativar um verdadeiro programa de luta e transformação. Vai-se por inércia, repetindo chavões e slogans fáceis, que se derramam como água, a um ponto em que tudo se converte em senso comum.

Lula não é mais nem menos inocente do que muitos outros políticos brasileiros. Integra uma classe que aprendeu a fazer política num sistema corrompido que terminou por formatá-la e devorá-la. Não é melhor nem pior.
Que venha 2018, com todos os encontros que desejarmos. Que saibamos enfrentar com coragem e dignidade os encontros difíceis, inesperados ou inevitáveis. E que sobretudo consigamos encontrar e valorizar os encontros de que mais necessitamos.
Feliz ano novo, galera!

A linguagem do ódio atiçou o conflito social, fazendo com que ele derivasse para a baixaria cívica e a ignorância política. Formou uma cultura para si. Educou militantes e cidadãos, encontrou teóricos para justificá-la e impulsioná-la, misturou-se com as narrativas da “luta de classes” a ponto de esvaziar de sentido esse conceito.

O jogo de imagens insinua, mas pouco esclarece. Não convida a que se mudem comportamentos, antes incentiva a que se disseminem os que estão dados ou em constituição. Não é pedagógico. Mas questiona, provoca, sugere. Nele, os corpos femininos proclamam independência e transgridem. É um Brasil que está sendo narrado, pedindo passagem.

Para Paulo Fábio Dantas Neto, os problemas políticos que temos “estão em softwares, não no hardware”. O importante é não perdermos as âncoras.

Se bem calibrada, uma reforma da Previdência pode ser um fator de redução da desigualdade, dos privilégios e da injustiça social em que vivemos.

O PSDB encontra-se em uma encruzilhada dilemática. De um lado, a reiteração da tradição socialdemocrática. De outro, a sua refundação.

Um “centro” sem a esquerda democrática terá reduzida potência reformadora e tenderá a ser hegemonizado pelo conservadorismo. Um centro democrático inteligentemente inclinado para a esquerda, por sua vez, poderá organizar uma agenda com sensibilidade social e disputar as multidões.

Luciano Huck pode ser alguém com disposição para ajudar na construção de uma ponte democrática, trazendo consigo os novos movimentos cívicos. Mas não viabilizará sozinho a articulação democrática de que o país necessita.

Com mais polarizações, aumenta a tentação de enquadrar tudo em esquemas binários. A luta ideológica radicalizada deixa de lado o diagnóstico em benefício da agressividade verbal, do ardor retórico, do exagero performático. Para que tenha efeito, tudo é simplificado ao extremo, vira coisa plana, rasteira.