Um ano de bizarrices, sectarismo e ideologia
Apoio de ingênuos e fanáticos referendou retrocesso civilizatório e permitiu a um governo fraco falar grosso e sonhar com o futuro
Ensaio publicado no nº 4 da Revista Espiral, vinculada ao Instituto de Estudos da Complexidade, procura refletir sobre a época atual. de medo e perplexidade. A experiência sociocultural ingressou em uma dinâmica de aceleração que contagiou o conjunto da vida, incrementando ainda mais a obsessão produtivista e a pressão sobre o trabalho, com enormes repercussões existenciais. A pandemia do coronavírus agravou um quadro que já era dramático. O artigo insiste no valor do diálogo, da cooperação, da solidariedade em escala global, da democracia e do reformismo incremental.
Apoio de ingênuos e fanáticos referendou retrocesso civilizatório e permitiu a um governo fraco falar grosso e sonhar com o futuro
Saga amorosa dos avós nos leva a um passeio por Minas e Portugal e serve de base para uma bela demonstração de resiliência
Ruído de padaria chique causa revolta no bairro de Higienópolis, São Paulo. Mercado mostra sua pior face.
Em entrevista polêmica, presidente do STF mostrou que quer fazer política. Defendeu Bolsonaro e atacou a Lava Jato.
O fracasso do ensino superior é a ponta do sistema, que guincha e estremece de cima a baixo. Estamos estagnados, andando para trás.
A política democrática não fabrica inimigos ocultos, nem atribui à combatividade retórica um poder de criação que ela não tem.
Polarização entre lulismo e bolsonarismo está dada, mas não interessa à democracia. Só beneficia o atraso político e cultural.
São distintos, mas seguem os passos um do outro. Obedecem a um roteiro do qual não podem escapar
Um novo Manifesto Republicano é tarefa democrática de primeira grandeza no Brasil atual
Com o fim da prisão após 2ª instância, polarização tenderá a crescer. Momento de Lula abandonar desejos de protagonismo
O elogio da ditadura e do passado autoritário serve para que Eduardo Bolsonaro agrida a Constituição
Não é razoável defender a Constituição e ao mesmo tempo desvalorizar os tribunais inferiores