
Virando a página para trás
Lula, de novo elegível, não tem um mar aberto a sua frente. Não joga o jogo sozinho. Decisão de Fachin terá desdobramentos.

Lula, de novo elegível, não tem um mar aberto a sua frente. Não joga o jogo sozinho. Decisão de Fachin terá desdobramentos.

Dois fatores travam a situação nacional: a impossibilidade de se ter gente protestando nas ruas e a falta de voz firme dos políticos.

Prudência e serenidade são virtudes fundamentais. Mas há algo que se superpõe a elas: dignidade, firmeza e coragem.

Nenhum tema é mais importante do que este: como fazer para que a desgraça não se apodere do País e não corroa a sensatez e a esperança?

Militares ocupando cargos governamentais aos montes e militantes retrógrados em profusão alimentam uma bomba, cujo rastilho pode ser aceso com facilidade.

Há muitos ‘presidenciáveis’ em cogitação, mas não há o fundamental: nem uma boa articulação democrática, nem um programa mínimo com que tirar o país do buraco

Rusgas internas e externas abalam o campo democrático, mas podem ajudar a que se veja melhor os planos e as ambições das distintas correntes

Depois das eleições para a presidência da Câmara e do Senado, será preciso virar a página. O jogo político ficou mais complexo e complicado.