
Seis meses depois
O governo acreditou que a sociedade se satisfaria com ataques coreográficos à esquerda, ao globalismo e às políticas identitárias
O governo acreditou que a sociedade se satisfaria com ataques coreográficos à esquerda, ao globalismo e às políticas identitárias
Atual ministro da Justiça fez um cálculo equivocado quando trocou Curitiba por Brasilia e ingressou no governo Bolsonaro. Com as conversas hackeadas agora divulgadas, expôs-se aos adversários e inimigos, de esquerda e de direita, que recrudescem os ataques a ele.
Governo Bolsonaro ameaça, mas não sabe o que fazer com as universidades. Sua brutalidade está a destruir o pouco que já se construiu no País em termos educacionais. Semeia pânico e confusão, mas esbarrará na lógica dos fatos e na resistência de professores e estudantes.
A obra da redemocratização está sendo dilapidada. Chegamos a um ponto em que nos falta o fundamental: unidade política, consensos democráticos, responsabilidade cívica e boas estruturas de ação.
Ao substituir Vélez por Weintraub, Bolsonaro escolheu alguém com a mesma afinação ideológica e disposição para o confronto. Recusou-se a buscar interlocução com os agentes educacionais e os técnicos do MEC, que compreendem a dimensão estratégica da educação.
O Brasil não é para amadores. O governo Bolsonaro mostra que não tem um plano de ação. Não conhece o País e não sabe como governá-lo. Suas prioridades são ideológicas. Falta ao presidente vontade de governar para todos, de ir além de seus fanáticos seguidores.
Para fazer jus a seu peso no mundo, o Brasil precisa de uma política externa flexível, inteligente, que não ceda à subalternidade e saiba aproveitar as oportunidades que surgirem. Em Washington, essa política não deu o ar da graça.
O governismo do Senado é constrangedor. A “Câmara alta” arrasta-se na indigência política e moral, destoando da Câmara
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