
Senado sem glória
O governismo do Senado é constrangedor. A “Câmara alta” arrasta-se na indigência política e moral, destoando da Câmara
O governismo do Senado é constrangedor. A “Câmara alta” arrasta-se na indigência política e moral, destoando da Câmara
O atual Ministério da Educação, até agora, nem sequer se dedicou a apresentar um esboço de plano para um sistema que funciona mal e gira por inércia. Tem-se limitado à agitação ideológica e à propaganda
Carta do ministro da Educação pedindo que as escolas promovam o Hino Nacional é uma exorbitância autoritária e um claro desvio de função. Ele voltou parcialmente atrás, mas deixou no ar a impressão de ser um estranho no ninho
O mais importante não foi a eleição de Davi Alcolumbre para presidir o Senado. Foi a qualidade do processo. Como se se estivesse em um circo, houve de tudo mostrando um padrão político lamentável.
Passados 27 dias de sua posse, o governo Bolsonaro não mostrou ter uma alma. Falta-lhe quase tudo: programa, projeto de País, discurso, comunicação, temperança, conhecimento do terreno, prudência, capacidade de articulação, quadros técnicos e políticos competentes.
Para as forças democráticas, a ideia de “centro” é preciosa, mas precisa ser qualificada com rigor. Sem isso, dificilmente exibirá face rejuvenescida e não conseguirá se desvencilhar do que já se tentou fazer no passado, sem grande sucesso. Terá reduzido poder de sedução
A proposta quer agitar e intimidar. Sua intenção é polarizar e dividir os ambientes escolares, jogando a direita contra a esquerda, alunos contra professores, estigmatizando uns e outros, gerando pânico e insegurança. A ideia é desorganizar o ambiente escolar e desencadear uma sistemática de censura e perseguição.
Uma nova política externa deveria se apoiar no que serviu de base para a construção do Estado nacional, não no desejo de contrastar as diretrizes que imputa a seus adversários. Sem isso, desorganizará a diplomacia e deixará de defender o país