Política nacional

Polarizações destrutivas

Com mais polarizações, aumenta a tentação de enquadrar tudo em esquemas binários. A luta ideológica radicalizada deixa de lado o diagnóstico em benefício da agressividade verbal, do ardor retórico, do exagero performático. Para que tenha efeito, tudo é simplificado ao extremo, vira coisa plana, rasteira.

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Suicídio em banho-maria

Sem o PSDB em boas condições, e com os demais partidos enfraquecidos como estão, diminuem as chances de que se possa ter, em 2018, um polo democrático que impulsione um bom debate democrático e articule uma saída mais razoável para o país. A macro-polarização que se anuncia ganhará contornos catastróficos.

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O novo que ilude

Candidatos inventados são como ilusões óticas. Mostram coisas que não vemos, que não existem ou estão distorcidas. Criam mil sensações, impostas pela “astúcia” das imagens, e em algum ponto da curva se desfazem.

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Tensões pré-eleitorais

Não há um partido, ou uma coligação, que lidere e coordene, ainda que os maiores pretendam estar na direção. Em consequência, Temer apanha de todo lado, se recolhe, se finge de morto, mas segue no posto. Dentro dele, porém, reina o inferno.

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Políticos imperfeitos

A crítica a Temer deve ser bem calibrada. O presidente é produto do quadro político atual, que está majoritariamente ocupado por políticos imperfeitos. Alguns têm causas, outros se declaram responsáveis, mas há poucos que se dediquem a unir uma qualidade à outra.

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Só alguma unidade fará a diferença

Unam-se os democratas, porque se não o fizerem a desesperança cívica corroerá os laços já débeis que ligam a sociedade à política. Os cidadãos fugirão da democracia representativa. Os autoritários avançarão, as soluções mágicas saltarão como perdigotos de ouro da boca dos salvadores de plantão, que não se pejam de chorar lágrimas de crocodilo em público e de posar de vítimas impolutas. Façam com que importe menos o que os divide e deixem tremular mais alto a bandeira da democracia, que generosamente os abrigará a todos.

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A carta de Palocci

Podemos achar o que quisermos do gesto de Antonio Palocci. Podemos chamá-lo de fraco, oportunista e traidor. Mas não temos o direito de achar que ele simplesmente mente e inventa coisas. Ao fazer o que está fazendo, paga o preço para expiar os próprios demônios.

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Sobre verdades e mentiras

Mentiras têm pernas curtas. Não é preciso gostar do Dr. House para achar que todos mentem. A mentira verdadeira de Palocci é coerente, bate com outros relatos e desvenda um mapa articulado. Já a verdade nem tão verdadeira de Lula sustenta-se exclusivamente em negativas.

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