Política

À beira do precipício

A crise não se deve ao governo em sentido estrito, ao Poder Executivo. Michel Temer, seu ministério e suas práticas merecem toda a crítica que lhes tem sido feita. Mas não são a parte principal. A crise envolve tudo o que respira na política nacional: parlamentares, juízes, procuradores, partidos, sindicatos, intelectuais, ativistas.

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A segunda chance de Temer

Temer não ficará sangrando em céu aberto, ainda que parte de suas vísceras estejam expostas. Pesará nada em sua sucessão, com poder zero para influenciá-la. Há uma interrogação flutuando sobre ele: como chegará até o fim?

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De volta à rotina

O governo Temer é fraco, não entusiasma nem inspira confiança. As pessoas percebem isso e estão ao menos por ora imunizadas contra o discurso oficial. A corrupção que o atravessa aprofunda a fraqueza e deixa um flanco aberto para que o governo seja desprezado.

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Contorcionismo pernicioso

Nem sempre o falar de forma compulsiva e com a intenção de confundir interlocutores e plateias beneficia quem o faz. Brincar com as palavras pode muito bem levar a que se brinque com fogo. Não é o que se espera de um político com “p” maiúsculo.

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O país possível

Eleições diretas não deveriam ser desperdiçadas. Se nada acontecer de substantivo no próximo ano e meio, elas de pouco servirão. Não trarão nenhuma visão de futuro, nenhum entusiasmo cívico. Serão arranca-rabos entre candidatos conhecidos, com estratégias de marketing e campanhas negativas que já vimos para onde podem nos levar.

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Precisamos conversar sobre o Lula

A condenação de Lula não é o fim de Lula, nem significa sua inelegibilidade. Seu destino pode passar pelas urnas de 2018, mas está mesmo nas mãos dos petistas que ainda cogitam ter um partido de massas efetivamente democrático e reformador.

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Cenários alternativos e uma articulação ausente

Cenários sempre apresentam riscos e incertezas. Alguns são mais razoáveis do que outros. Podem ser mais amplos ou menos, assim como contemplar os interesses gerais em maior ou menor medida. Alguns nos levariam mais longe do que outros. Seus efeitos são difíceis de serem prognosticados. 

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Janot e Janus, o deus da transição

No cargo que ocupa, Janot deveria sempre se guiar pelo deus romano, que tinha poder sobre os inícios e as mudanças, condição que o fazia dominar as portas, as transições, o passado e o futuro.

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