Amigos geniais
Biografias de Marx e de Engels contribuem para que o marxismo confronte as distorções provocadas pela “guerra cultural” da extrema-direita
Biografias de Marx e de Engels contribuem para que o marxismo confronte as distorções provocadas pela “guerra cultural” da extrema-direita
Na ONU, presidente brasileiro falou para seus eleitores e para os ‘nacionalistas iliberais’ de outros países
O antimarxismo dos nossos dias não conhece Marx, não leu seus livros nem as análises de seus intérpretes. É pura ideologia, que opera por sobre a espuma levantada pela circulação das ideias marxistas e pelas disputas ideológicas em torno delas. O que lhe falta de rigor filosófico e conhecimento histórico é compensado por uma combatividade histriônica que pouco se importa com o que Marx realmente disse ou com o significado de suas proposições.
No dia 27 de abril de 1937, morreu Antonio Gramsci. O filósofo comunista era então um “homem livre”, já que sua pena de detenção havia terminado em 20 de abril, poucos dias antes de ser derrubado por uma hemorragia cerebral que paralisou a metade esquerda de seu corpo e não pôde ser estancada.
Oitenta anos depois, Gramsci está mais vivo do que nunca.