
Diário do Confinamento 3:
A guerra que se perde
Perdeu sobretudo a batalha pelo respeito e pelo coração dos brasileiros. Ficaram com ele somente os prosélitos, os fanáticos de sempre
Descubra esse livro inteiramente dedicado a examinar os temas e problemas atuais, da ascensão da extrema direita ao populismo, da vida digital ao identitarismo
Numa dinâmica e instigante conversa, publicada no canal de Risério no Youtube, o antropólogo e o sociólogo discutem as principais questões da agenda política e cultural contemporânea.

Perdeu sobretudo a batalha pelo respeito e pelo coração dos brasileiros. Ficaram com ele somente os prosélitos, os fanáticos de sempre

Em janeiro, São Paulo anunciou um plano de prevenção e a formação de um comitê estratégico. Era um alerta claro. Só que ninguém prestou atenção.

Se conseguirmos suportar o impacto da doença e não formos atrapalhados por governantes inescrupulosos, o vírus terminará por ser controlado. A pandemia, porém, deixará marcas profundas.

Teremos uma overdose de vida digital. De que maneira sairemos, com qual bagagem? Que lições tiraremos? O confinamento mostra a cara feia do mundo, o egoísmo e a generosidade.

O principal impacto político da epidemia aparece no isolamento político-institucional de Bolsonaro, engolido pelo cordão de ódio que o asfixia,

Criar confusão é um caminho clássico das manobras contra a democracia. Todo autoritário gosta de respirar o ar da beligerância. Não é diferente com Bolsonaro.

Em termos de capacidade de gestão, equilíbrio e solidariedade, de liderança, o presidente é um fiasco. Um caso grave, sem cura.

Até quando o País suportará? Onde estão as forças, as instituições e as pessoas dispostas a frear a insanidade presidencial?

Preso no Paraguai por falsificação de documentos, Ronaldinho Gaúcho está levando um olé da própria biografia

A presença militar no governo tenderá a incentivar uma postura focada em resultados estruturais, alheios ao jogo eleitoral. É onde repousa o risco de atrito com a política.

Um presidente da República que prega a subversão é um mapa para o golpe, uma estrada para a crise institucional. Fere a República e a democracia. Precisa ser contido.

Novo romance do escritor peruano revisita o golpe apoiado pela CIA e pelos EUA contra o presidente Jacobo Árbenz, na Guatemala, em 1954