
O terror dos jagunços
Destruições não pavimentam nenhuma via para o poder, mas podem insuflar os que têm cabeça e força para fazê-lo. Foi esse o perigo que rondou a capital federal no dia de ontem
Descubra esse livro inteiramente dedicado a examinar os temas e problemas atuais, da ascensão da extrema direita ao populismo, da vida digital ao identitarismo
Numa dinâmica e instigante conversa, publicada no canal de Risério no Youtube, o antropólogo e o sociólogo discutem as principais questões da agenda política e cultural contemporânea.
Destruições não pavimentam nenhuma via para o poder, mas podem insuflar os que têm cabeça e força para fazê-lo. Foi esse o perigo que rondou a capital federal no dia de ontem
Eleito por diversos partidos, Lula diz que o seu “não será um governo do PT”. Mas a “Frente Ampla” está suspensa no ar, instabilizada por setores petistas e pelas alas fisiológicas do Congresso.
A melhor chance de sucesso do governo Lula está no fortalecimento da coalização democrática que o apoiou nas urnas do segundo turno
Tanto quanto nas articulações de cúpula, o novo governo precisará se dedicar a convencer a sociedade de que é preciso virar a página e reerguer o País
A decantada união nacional dependerá muito do que vier a fazer o novo governo. Mas não nascerá somente dele. As forças democráticas, seja onde quer que estejam, precisarão dar sua contribuição.
Votar em Lula é, no mínimo, uma medida cautelar, uma manifestação de cuidado e preocupação com o Brasil. É uma aposta na democracia e na civilidade
Debate presidencial do dia 16/10 resumiu-se a uma troca de acusações e autoelogios. Não trouxe nenhuma novidade, nem esclareceu o eleitorado.
O apoio de Simone Tebet foi político. Deu a Lula a possibilidade de corrigir a péssima campanha do 1º turno com uma nova campanha, impregnada de compromissos e de clareza programática.
Sem discussões programáticas, a frente ampla democrática tornou-se um ato de salvação nacional movido a paixões.
Apoios a Lula ajudam a criar condições para que se organize uma ampla frente de sustentação do próximo governo.
É hora de pensar no depois de amanhã, quando o jogo não será mais do palanque, das ideias simplistas, da recordação dos tempos felizes.
Campanha pelo voto útil não pode intimidar os eleitores centristas. Um novo governo precisará deles para reformar o País.