Tempo de choques e atritos

Os candidatos não podem transferir para oligarcas ou “golpistas” responsabilidades que precisam ser contabilizadas coletivamente e assumidas antes de tudo por eles mesmos.
Repetir slogans e chavões, incorporar o espírito de terceiros para iludir o povo e jurar ataques frontais aos bancos podem impressionar os incautos, mas não ajudam a que o País encontre uma rota.

A metamorfose e a unidade difícil

O ritmo da mudança não é uniforme: muda-se mais depressa nas bases do que nas cúpulas, mais rápido na vida social do que na vida política. Homens e mulheres têm sua vida sendo alterada, mas não sabem disso. A visão do mundo conserva muitos de seus pedaços presos a imagens tradicionais, que se dissolvem lentamente. A ideia unitária precisa de tempo para frutificar. Pode perder no curto prazo, mas tem o futuro a seu dispor.

Um manifesto para sair da escuridão

Sem a criação de um espaço político mais generoso e unitário, será difícil projetar o futuro e governar o País. A sociedade vive profundo mal-estar, falta serenidade para quase tudo, a tensão é alta. A resposta dos dos governos e dos políticos tem sido insuficiente para sugerir um caminho.

Vinte anos e um futuro a construir

O Brasil entrou no século XXI convencido de que o pior havia ficado para trás. Aos poucos foi ficando claro que as coisas não eram tão simples. Um caminho socialdemocrático poderia ter sido adotado. De uma eleição a outra, porém, tucanos e petistas se dedicaram a uma obra de destruição recíproca.