Uma montanha a escalar
O novo governo nasceu minoritário nas instituições, com estreita maioria eleitoral e pouca folga para compor uma forte base de apoio. Precisa matar um leão a cada dia.
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Os dois lados estratégicos da transição
Tanto quanto nas articulações de cúpula, o novo governo precisará se dedicar a convencer a sociedade de que é preciso virar a página e reerguer o País
O governo dos medíocres
Nunca antes e provavelmente nunca mais no futuro, ter-se-á visto no Brasil um governo tão ruim, integrado por tantas nulidades políticas, técnicas, intelectuais, administrativas
O círculo que se fecha
O País já está em condições de vislumbrar os estragos produzidos por um governo que virou as costas para a sociedade
A marcha da insensatez
A cada manobra golpista, a cada provocação, a cada ação estapafúrdia e criminosa do governo, mais cresce o conflito e aumenta o número de cidadãos indignados e sensatos
Os militares na hora da verdade
Com a crise Pazuello, deu-se mais uma volta no parafuso. Estreitaram-se os espaços e os atores precisam se reposicionar.
As ruas não têm dono, são plurais e democráticas
Protestos contra Bolsonaro latejam no horizonte. Se vierem a se expandir com generosidade e inteligência, contribuirão para que possa existir um governo com respaldo político, sensibilidade social e espírito reformador.
Imagens de horror e decomposição
Servilismo, insensatez e covardia estão jogando o País num buraco de onde será difícil sair
