Uma crise fabricada
Os militares contribuiriam mais se olhassem para dentro da caserna e agissem para depurá-la dos maus elementos.
Os militares contribuiriam mais se olhassem para dentro da caserna e agissem para depurá-la dos maus elementos.
Os militares estão agarrados ao governo. Foram projetados para o centro da permanente crise política e administrativa em que nos encontramos.
Com a crise Pazuello, deu-se mais uma volta no parafuso. Estreitaram-se os espaços e os atores precisam se reposicionar.
Servilismo, insensatez e covardia estão jogando o País num buraco de onde será difícil sair
A presença militar no governo tenderá a incentivar uma postura focada em resultados estruturais, alheios ao jogo eleitoral. É onde repousa o risco de atrito com a política.
Oliveiros não foi autor de “achados” ou um prisioneiro de modas e consensos fáceis. Muito ao contrário. Sua vigorosa interpretação do Brasil apoiou-se na reiteração coerente de algumas cláusulas pétreas: o Estado, a necessidade da ordem, o poder como posse de almas e recursos materiais, a dimensão psicossocial dos fatos políticos, o valor da ação organizada, o projeto nacional, a relevância da geopolítica e da sociologia.