Pandemia
O antes, o durante e o depois
O conflito será entre a vida reclusa e a exposição ao risco: segurança ou liberdade, o enigma freudiano
O conflito será entre a vida reclusa e a exposição ao risco: segurança ou liberdade, o enigma freudiano
Depois de testar positivo para Covid-19, Bolsonaro procura usar a doença a seu favor, reforçando a narrativa que segue desde o início, a da “gripezinha”, que só atingiria os mais frágeis
A vida mudou, arrastando consigo as imagens que tínhamos do futuro. Diante de nós se abrem uma interrogação, muitas distopias e nenhuma utopia.
É preciso olhar o todo. O perigo que nos ameaça vem da falta de governança, do atrito artificial criado entre alas, pessoas e autoridades
Deixar de ficar em casa não é uma questão econômica, ligada à retomada dos negócios. Só terá sentido se souber se articular com a preservação da vida.
Há um personagem sendo levado pelos aplausos fáceis, tirando vantagem da lentidão das instituições, jogando um partido contra outro, governadores contra prefeitos, povo contra povo.
Se conseguirmos suportar o impacto da doença e não formos atrapalhados por governantes inescrupulosos, o vírus terminará por ser controlado. A pandemia, porém, deixará marcas profundas.
O principal impacto político da epidemia aparece no isolamento político-institucional de Bolsonaro, engolido pelo cordão de ódio que o asfixia,