Descubra esse livro inteiramente dedicado a examinar os temas e problemas atuais, da ascensão da extrema direita ao populismo, da vida digital ao identitarismo

Numa dinâmica e instigante conversa, publicada no canal de Risério no Youtube, o antropólogo e o sociólogo discutem as principais questões da agenda política e cultural contemporânea.

Textos e análises

Marco Aurélio Nogueira Cientista Político

O ano de Marx

O antimarxismo dos nossos dias não conhece Marx, não leu seus livros nem as análises de seus intérpretes. É pura ideologia, que opera por sobre a espuma levantada pela circulação das ideias marxistas e pelas disputas ideológicas em torno delas. O que lhe falta de rigor filosófico e conhecimento histórico é compensado por uma combatividade histriônica que pouco se importa com o que Marx realmente disse ou com o significado de suas proposições.

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Um ano para a oposição mostrar seu valor

Para as forças democráticas, a ideia de “centro” é preciosa, mas precisa ser qualificada com rigor. Sem isso, dificilmente exibirá face rejuvenescida e não conseguirá se desvencilhar do que já se tentou fazer no passado, sem grande sucesso. Terá reduzido poder de sedução

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Riscos e incógnitas na política externa

Faltam prudência e sentido estratégico, sobra desejo de ‘mudar tudo o que está aí’. A política externa pode derivar para a manifestação ideológica de um antiglobalismo retórico e subordinado ao trumpismo.

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A guerra ideológica da “Escola sem partido”

A proposta quer agitar e intimidar. Sua intenção é polarizar e dividir os ambientes escolares, jogando a direita contra a esquerda, alunos contra professores, estigmatizando uns e outros, gerando pânico e insegurança. A ideia é desorganizar o ambiente escolar e desencadear uma sistemática de censura e perseguição.

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Ajustar o foco

Os democratas precisam compreender onde erraram e refazer o caminho, valorizando o que foi conquistado de 1988 para cá. Devem ajustar o foco e voltar a agir. Pensar bem, ver o que é possível fazer, com serenidade e sem precipitação.

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Depois das urnas, o amanhã

A sociedade se machucou muito com a disputa eleitoral. Foi intensamente pressionada pelos dois polos que chegaram ao segundo turno. Assustou-se, manifestou medo e preocupação, pôs para fora dúvidas e preocupações. Mas também extravasou esperanças e expectativas. Agora é o momento de baixar o fogo, reencontrar a tolerância e a gentileza,que se perderam durante a guerra.

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Os próximos dias do resto da nossa vida

O Brasil não terá como ser governado sem uma pacificação geral dos espíritos. O futuro será comprometido se perdermos a perspectiva da comunidade política democrática e continuarmos a alimentar divisões perfunctórias, a competição pelas migalhas do poder, a retórica de “guerra”.

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Modos de derrotar o extremismo

Os democratas chegaram ao segundo turno desnorteados, cansados de guerra, tendo de se satisfazer com manifestos e declarações de “votos úteis antifascistas”. Não souberam se comunicar, não dialogaram nem ouviram a população. Flutuam no palco como seres sem alma, sem cabeça, agarrados a pedaços do que no passado era chamado de “grande política” mas que, hoje, funcionam no máximo como estratégia de sobrevivência.

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O anticomunismo suicida

O discurso com que Bolsonaro se dirige às massas é assustador. Sua contundência não lapidada, brutal, esgrimida como uma adaga mortífera, é um convite à violência. Levado a massas excitadas e ressentidas, pode tornar ingovernável o País.

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Quando o ódio encontra a violência

A cultura da época está fazendo com que se troque a moderação política pela contestação radicalizada, a delicadeza e a empatia pela brutalidade. Indispõe a opinião pública com o modo de ser dos políticos e desdemocratiza a cabeça dos cidadãos. A agressividade virou regra.

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O tempo e a complexidade das frentes políticas

O trabalho de construção de frentes democráticas reúne o destemor do leão, o trabalho incansável da formiga e a malícia da raposa. Não avança somente com manifestos e declarações de apoio. Frentes precisam de propostas claras, gestos eloquentes de sacrifício dos interesses particulares em nome de um interesse comum.

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Marco Aurélio Nogueira
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