Descubra esse livro inteiramente dedicado a examinar os temas e problemas atuais, da ascensão da extrema direita ao populismo, da vida digital ao identitarismo

Numa dinâmica e instigante conversa, publicada no canal de Risério no Youtube, o antropólogo e o sociólogo discutem as principais questões da agenda política e cultural contemporânea.

Textos e análises

Marco Aurélio Nogueira Cientista Político

Tensões pré-eleitorais

Não há um partido, ou uma coligação, que lidere e coordene, ainda que os maiores pretendam estar na direção. Em consequência, Temer apanha de todo lado, se recolhe, se finge de morto, mas segue no posto. Dentro dele, porém, reina o inferno.

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Políticos imperfeitos

A crítica a Temer deve ser bem calibrada. O presidente é produto do quadro político atual, que está majoritariamente ocupado por políticos imperfeitos. Alguns têm causas, outros se declaram responsáveis, mas há poucos que se dediquem a unir uma qualidade à outra.

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Oliveiros S. Ferreira (1929-2017), um professor que fez a diferença

Oliveiros não foi autor de “achados” ou um prisioneiro de modas e consensos fáceis. Muito ao contrário. Sua vigorosa interpretação do Brasil apoiou-se na reiteração coerente de algumas cláusulas pétreas: o Estado, a necessidade da ordem, o poder como posse de almas e recursos materiais, a dimensão psicossocial dos fatos políticos, o valor da ação organizada, o projeto nacional, a relevância da geopolítica e da sociologia.

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Só alguma unidade fará a diferença

Unam-se os democratas, porque se não o fizerem a desesperança cívica corroerá os laços já débeis que ligam a sociedade à política. Os cidadãos fugirão da democracia representativa. Os autoritários avançarão, as soluções mágicas saltarão como perdigotos de ouro da boca dos salvadores de plantão, que não se pejam de chorar lágrimas de crocodilo em público e de posar de vítimas impolutas. Façam com que importe menos o que os divide e deixem tremular mais alto a bandeira da democracia, que generosamente os abrigará a todos.

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A vida, suas conexões e experiências

Edgard de Assis Carvalho acaba de lançar “Conexões da vida. Uma antropologia da experiência”. Li o livro assim que pude tê-lo em mãos, quase sem tomar fôlego. Emocionei-me muito, parei várias vezes para pensar, rememorar, rever a mim mesmo. Não me recordo de ter lido algo tão pungente e revelador.

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A carta de Palocci

Podemos achar o que quisermos do gesto de Antonio Palocci. Podemos chamá-lo de fraco, oportunista e traidor. Mas não temos o direito de achar que ele simplesmente mente e inventa coisas. Ao fazer o que está fazendo, paga o preço para expiar os próprios demônios.

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A crise nossa de cada dia

A crise política atual é uma crise da política. Diz respeito a regras, sistemas e procedimentos, mas afeta hábitos, condutas e valores éticos com os quais se pratica, se pensa e se acolhe a política. Não se trata de um simples “defeito institucional”. Com tal magnitude, não pode ser vencida somente com reformas institucionais. Requer uma abrangente pedagogia democrática, que valorize a dimensão pública da vida e agite os humores sociais em sentido progressista, civilizador.

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Sobre verdades e mentiras

Mentiras têm pernas curtas. Não é preciso gostar do Dr. House para achar que todos mentem. A mentira verdadeira de Palocci é coerente, bate com outros relatos e desvenda um mapa articulado. Já a verdade nem tão verdadeira de Lula sustenta-se exclusivamente em negativas.

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Um depoimento para a história que um dia se contará

Palocci cruzou o Rubicão: tornou-se um acusador. É assim que está tentando assinar seu próprio pacto com Moro. Sendo ele quem é, sabe que precisará derramar muito sangue para obter algum tipo de benefício expressivo. Terá de entregar mais coisas, valorizar o próprio passe.

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Freio de arrumação

Não será com bravatas, demagogia, conclamações a uma mobilização popular redentora, reformas políticas pontuais e mapas que só indicam mares dantes navegados que conseguiremos passar o País a limpo.

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A tragédia da comunicação política

Os políticos têm votos, mas nem todos se valem deles para honrar o mandato recebido. As maçãs podres contaminam todo o cesto, fazendo com que a taxa de lealdade aos políticos fique dramaticamente declinante. Muitos são abandonados pelos eleitores no momento seguinte à consagração nas urnas.

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A reforma que não cabe em si

Não há reforma política que possa reduzir o nível de desentendimento em que se vive hoje, tanto no âmbito do antagonismo político imediato quanto no âmbito social mais amplo. Está difícil imaginar como é que o País encontrará eixo.

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