
As transições que nos desafiam
A melhor chance de sucesso do governo Lula está no fortalecimento da coalização democrática que o apoiou nas urnas do segundo turno
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A melhor chance de sucesso do governo Lula está no fortalecimento da coalização democrática que o apoiou nas urnas do segundo turno
Tanto quanto nas articulações de cúpula, o novo governo precisará se dedicar a convencer a sociedade de que é preciso virar a página e reerguer o País
A decantada união nacional dependerá muito do que vier a fazer o novo governo. Mas não nascerá somente dele. As forças democráticas, seja onde quer que estejam, precisarão dar sua contribuição.
Votar em Lula é, no mínimo, uma medida cautelar, uma manifestação de cuidado e preocupação com o Brasil. É uma aposta na democracia e na civilidade
Debate presidencial do dia 16/10 resumiu-se a uma troca de acusações e autoelogios. Não trouxe nenhuma novidade, nem esclareceu o eleitorado.
O apoio de Simone Tebet foi político. Deu a Lula a possibilidade de corrigir a péssima campanha do 1º turno com uma nova campanha, impregnada de compromissos e de clareza programática.
Sem discussões programáticas, a frente ampla democrática tornou-se um ato de salvação nacional movido a paixões.
Apoios a Lula ajudam a criar condições para que se organize uma ampla frente de sustentação do próximo governo.
É hora de pensar no depois de amanhã, quando o jogo não será mais do palanque, das ideias simplistas, da recordação dos tempos felizes.
Campanha pelo voto útil não pode intimidar os eleitores centristas. Um novo governo precisará deles para reformar o País.
Bater no peito e proclamar que somos independentes é fácil, mas não corresponde aos fatos.
Lula e Bolsonaro foram um fiasco. Se a disputa fosse equilibrada, Ciro Gomes e Simone Tebet teriam saído do estúdio nos ombros da multidão.