Patologias bolsonaristas
Sente-se no ar o cheiro fétido de um golpe. Um golpe sem projeto, sem atores vigorosos, sem vergonha na cara, sem futuro.
Sente-se no ar o cheiro fétido de um golpe. Um golpe sem projeto, sem atores vigorosos, sem vergonha na cara, sem futuro.
Dizer que a posse de armas letais é o que faz os cidadãos serem “livres” é rasgar a bandeira da liberdade, da fraternidade e da igualdade. É instituir o império dos mais fortes.
Candidatos como Simone Tebet e Ciro Gomes cumprem papel fundamental: dão chance a que o debate se qualifique e o centro político se mostre mais progressista.
Governos iliberais desprezam a inteligência e a cultura, atraem colaboradores que aceitam, sem dilemas morais, o papel de subalternos silentes do chefe.
Quanto mais o centro democrático e a esquerda demorarem para se entender, mais trunfos encherão o cofrinho bolsonarista
No atual clima de desgaste institucional, conflito entre os Poderes e ameaças golpistas, a defesa da democracia é mais relevante do que a viabilização deste ou daquele candidato
O jogo já está sendo jogado desde o ano passado, mas agora é como se começasse um segundo tempo na competição
A guerra de Putin acentua as dificuldades da globalização. Força os Estados a cuidarem mais de si mesmos, a se voltarem para dentro, a se protegerem. Mostra um Brasil despreparado.