Diário do Confinamento 3:
A guerra que se perde
Perdeu sobretudo a batalha pelo respeito e pelo coração dos brasileiros. Ficaram com ele somente os prosélitos, os fanáticos de sempre
Perdeu sobretudo a batalha pelo respeito e pelo coração dos brasileiros. Ficaram com ele somente os prosélitos, os fanáticos de sempre
Em janeiro, São Paulo anunciou um plano de prevenção e a formação de um comitê estratégico. Era um alerta claro. Só que ninguém prestou atenção.
Se conseguirmos suportar o impacto da doença e não formos atrapalhados por governantes inescrupulosos, o vírus terminará por ser controlado. A pandemia, porém, deixará marcas profundas.
Teremos uma overdose de vida digital. De que maneira sairemos, com qual bagagem? Que lições tiraremos? O confinamento mostra a cara feia do mundo, o egoísmo e a generosidade.
O principal impacto político da epidemia aparece no isolamento político-institucional de Bolsonaro, engolido pelo cordão de ódio que o asfixia,
Criar confusão é um caminho clássico das manobras contra a democracia. Todo autoritário gosta de respirar o ar da beligerância. Não é diferente com Bolsonaro.
Em termos de capacidade de gestão, equilíbrio e solidariedade, de liderança, o presidente é um fiasco. Um caso grave, sem cura.
Até quando o País suportará? Onde estão as forças, as instituições e as pessoas dispostas a frear a insanidade presidencial?