Ao fechar os olhos para as fraudes de Maduro, PT se desqualifica
Posição do partido é a manifestação de uma visão regressista e alheia ao que ocorre no mundo atual
Posição do partido é a manifestação de uma visão regressista e alheia ao que ocorre no mundo atual
A terra ainda treme. Além da tensão inerente ao pós-golpe, há as sequelas do período Bolsonaro e a necessidade premente de que o governo mostre a que veio.
Dizer que a posse de armas letais é o que faz os cidadãos serem “livres” é rasgar a bandeira da liberdade, da fraternidade e da igualdade. É instituir o império dos mais fortes.
Quanto mais o centro democrático e a esquerda demorarem para se entender, mais trunfos encherão o cofrinho bolsonarista
Aliança do ex-governador paulista com Lula é um sinal positivo, mas carrega incógnitas que precisam ser respondidas
A política democrática não fabrica inimigos ocultos, nem atribui à combatividade retórica um poder de criação que ela não tem.
Os democratas chegaram ao segundo turno desnorteados, cansados de guerra, tendo de se satisfazer com manifestos e declarações de “votos úteis antifascistas”. Não souberam se comunicar, não dialogaram nem ouviram a população. Flutuam no palco como seres sem alma, sem cabeça, agarrados a pedaços do que no passado era chamado de “grande política” mas que, hoje, funcionam no máximo como estratégia de sobrevivência.
O discurso com que Bolsonaro se dirige às massas é assustador. Sua contundência não lapidada, brutal, esgrimida como uma adaga mortífera, é um convite à violência. Levado a massas excitadas e ressentidas, pode tornar ingovernável o País.