Lula, o STF, a oposição
Com o fim da prisão após 2ª instância, polarização tenderá a crescer. Momento de Lula abandonar desejos de protagonismo
Com o fim da prisão após 2ª instância, polarização tenderá a crescer. Momento de Lula abandonar desejos de protagonismo
O elogio da ditadura e do passado autoritário serve para que Eduardo Bolsonaro agrida a Constituição
Deputado federal por várias legislaturas, o ex-governador de São Paulo foi um democrata unitário e generoso
Bolsonaro cria inimigos para lhes atribuir as dificuldades de gestão e, ao mesmo tempo, para agregar sua base mais fanatizada.
Um presidente que se comporta como chefe de facção e se move por reações intempestivas é uma tragédia anunciada.
Sua atuação contribuiu para que se formasse na Casa uma ala favorável ao entendimento interpartidário e à mediação de conflitos.
Falta ao governo um bom ministério, capacidade de articulação política e liderança. A hostilidade como procedimento agita, mas não o faz governar. Leva-o a derrubar pontes e a criar desertos por onde passa.
O bolsonarismo é antes de tudo um sentimento, que se alimenta da desorganização dos cidadãos, do ressentimento, da sensação social de que não se pode confiar nos políticos. Por isso, vive nas redes, onde pode exibir uma força de que não dispõe.