Diário do Confinamento 17:
As ruas e a democracia
Manifestações pacíficas fizeram um domingo diferente, ao mesmo tempo em que FHC, Ciro e Marina se comprometeram com frente ampla democrática
Manifestações pacíficas fizeram um domingo diferente, ao mesmo tempo em que FHC, Ciro e Marina se comprometeram com frente ampla democrática
Em São Paulo, governador e prefeito decidiram arriscar. Sem condições de convencer a população da necessidade do isolamento e sem força para resistir à pressão de prefeitos e empresários, estão cedendo.
Independentemente dos resultados no plano criminal, o inquérito dedicado a investigar a indústria das fake news fere o bolsonarismo na jugular
A divulgação do vídeo da reunião de 22 de abril mostrou o nível a que chegamos, uma tragédia mais extrema do que havia sido antevisto, o pior dos pesadelos
Os democratas brasileiros – de centro, liberais, conservadores, de esquerda – se deixaram dividir por excessos, querelas ideológicas, batalhas infrenes de poder. Agora, chegaram à hora da verdade.
Em São Paulo, a população ou não tem como aceitar a quarentena, ou a ignora e boicota. É uma prova do déficit que temos em termos de relacionamento entre o Estado e os cidadãos.
Quem a defende como elixir milagroso pratica uma farsa, é um charlatão que quer faturar em cima da desgraça e da ingenuidade alheias.
Osmar Terra previu que o coronavírus causaria no máximo 800 óbitos. Agora, diz que o problema é sério. Mas segue banalizando: o que são 11 mil mortos perante a desgraça econômica que a quarentena produz?