O oposicionismo retórico e os democratas
A obra da redemocratização está sendo dilapidada. Chegamos a um ponto em que nos falta o fundamental: unidade política, consensos democráticos, responsabilidade cívica e boas estruturas de ação.
A obra da redemocratização está sendo dilapidada. Chegamos a um ponto em que nos falta o fundamental: unidade política, consensos democráticos, responsabilidade cívica e boas estruturas de ação.
Ao substituir Vélez por Weintraub, Bolsonaro escolheu alguém com a mesma afinação ideológica e disposição para o confronto. Recusou-se a buscar interlocução com os agentes educacionais e os técnicos do MEC, que compreendem a dimensão estratégica da educação.
O Brasil não é para amadores. O governo Bolsonaro mostra que não tem um plano de ação. Não conhece o País e não sabe como governá-lo. Suas prioridades são ideológicas. Falta ao presidente vontade de governar para todos, de ir além de seus fanáticos seguidores.
A prisão de Temer é mais um capítulo no ajuste de contas da Justiça com o sistema político — um ajuste que precisa ser conduzido com inteligência estratégica e republicanismo, para que não se substitua o que estava ruim por algo ainda pior
Para fazer jus a seu peso no mundo, o Brasil precisa de uma política externa flexível, inteligente, que não ceda à subalternidade e saiba aproveitar as oportunidades que surgirem. Em Washington, essa política não deu o ar da graça.
O governismo do Senado é constrangedor. A “Câmara alta” arrasta-se na indigência política e moral, destoando da Câmara
O atual Ministério da Educação, até agora, nem sequer se dedicou a apresentar um esboço de plano para um sistema que funciona mal e gira por inércia. Tem-se limitado à agitação ideológica e à propaganda
Carta do ministro da Educação pedindo que as escolas promovam o Hino Nacional é uma exorbitância autoritária e um claro desvio de função. Ele voltou parcialmente atrás, mas deixou no ar a impressão de ser um estranho no ninho