O país possível

Eleições diretas não deveriam ser desperdiçadas. Se nada acontecer de substantivo no próximo ano e meio, elas de pouco servirão. Não trarão nenhuma visão de futuro, nenhum entusiasmo cívico. Serão arranca-rabos entre candidatos conhecidos, com estratégias de marketing e campanhas negativas que já vimos para onde podem nos levar.

Entre a docência e a política

Meu ingresso na UNESP, em agosto de 1976, deu-se num momento de particular efervescência pessoal. Estava dividido entre a docência e a atividade política e foi na combinação destas duas áreas que consegui encontrar equilíbrio.

A revista “Temas” e a Editora Ciências Humanas

A revista “Temas” teve duas fases. Na primeira, foi fortemente metodológica, buscando um espaço para fazer a crítica teórica e valorizar o marxismo “ortodoxo”. A segunda fase foi mais política, preocupada em fazer com que a revista expandisse seu programa de trabalho e confluísse para a luta democrática.

Precisamos conversar sobre o Lula

A condenação de Lula não é o fim de Lula, nem significa sua inelegibilidade. Seu destino pode passar pelas urnas de 2018, mas está mesmo nas mãos dos petistas que ainda cogitam ter um partido de massas efetivamente democrático e reformador.

Cenários alternativos e uma articulação ausente

Cenários sempre apresentam riscos e incertezas. Alguns são mais razoáveis do que outros. Podem ser mais amplos ou menos, assim como contemplar os interesses gerais em maior ou menor medida. Alguns nos levariam mais longe do que outros. Seus efeitos são difíceis de serem prognosticados.